Audi metroproject quattro.
O pequeno invocado que será o carro de entrada da marca alemã
Um hatch de três portas quatro lugares e design que traz inspiração dos cupês hardtop, aqueles antigos modelos sem colunas centrais. Com o metroproject quattro (escrito assim mesmo, em letras minúsculas), a Audi dá indícios de que tem planos de produzir um modelo de entrada inferior ao A3, mas não tão esquisito quanto o A2. Apesar de pequeno, ele tem cara de invocado por causa do formato dos faróis. No mais o desenho é discreto, com um arco prateado unindo as colunas dianteiras e traseiras. O interior é bem esportivo, lembra bastante o do TT, com seu volante achatado na base. Se no estilo o metroproject quattro está há galáxias de distância da criatividade e ousadia dos conceitos japoneses, a Audi ao menos não esconde as características técnicas de seu modelo. E o "conceito" por trás do carro-conceito é bem interessante. A tração integral ocorre por conta da propulsão híbrida. Explica-se. As rodas dianteiras são acionadas por um motor 1.4.litros TFSI de 150 cv e 24,5 mkgf (torque já disponível a 1600 rpm) com câmbio S-tronic Direct Shift à tiracolo.
Enquanto isso, as rodas de trás são movimentadas graças a um motor elétrico de 41 cv e 20,4 mkgf junto ao eixo. Ambos os motores também podem trabalhar independentemente. As baterias de íon-lítio permitem que o metroproject quattro rode no módulo elétrico apenas por até 100 km. Há ainda o sistema start/stop de desligamento automático do motor e reaproveitamento de energia elétrica para otimizar consumo e minimizar emissões.
Todos esses recursos deixam o hatch 16% menos poluente em módulo híbrido que só usando o motor de 150 cv. Ele vai de 0 a 100 km/h em 7.8 segundos, chega a 201 km/h, consome 10,4 km/l de combustível e libera 112 g/km na atmosfera. Nada mal para um projeto que tem sido anunciado pela imprensa estrangeira como o concorrente da Audi para o Mini produzido pela BMW.
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