Dina Sfat
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Dina Kutner de Souza | |
Nascimento | 28 de outubro de 1938 São Paulo, São Paulo, Brasil |
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Morte | 20 de março de 1989 (50 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Parentesco | mãe de Bel Kutner e Ana Kutner |
Cônjuge | Paulo José |
Dina Kutner de Souza, mais conhecida como Dina Sfat, (São Paulo, 28 de outubro de1938 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1989) foi uma atriz brasileira.
Biografia
Filha de judeus poloneses, Dina sempre quis ser artista. Estreou nos palcos em 1962 em um pequeno papel no espetáculo "Antígone América", dirigida por Antonio Abujamra. Daí pulou para o teatro amador e foi parar no Teatro de Arena, onde estreou profissionalmente vivendo a personagem Manuela de "Os Fuzis da Senhora Carrar" de Bertold Brecht. A atriz se transformou em uma grata revelação dos palcos e mudou seu nome artístico para Dina Sfat, homenageando a cidade natal de sua mãe.
Participou de espetáculos importantes na década de 60 em São Paulo e conquistou o Prêmio Governador do Estado de melhor atriz por seu desempenho em "Arena Conta Zumbi" em 1965, um musical de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Foi para o Rio de Janeiro e estreou nos palcos de um teatro na peça "O Rei da Cidade".
Em 1966 estréia no cinema em "Corpo Ardente" do diretor Walter Hugo Khouri e no cinema se consagra em 1969 vivendo a guerrilheira Cy de "Macunaíma", filme premiado de Joaquim Pedro de Andrade, ao lado do marido, o ator Paulo José que ela conheceu nos tempos do Teatro de Arena.
Ela chega à televisão no final da década de 60 e destaca-se em papéis de enorme carga dramática em telenovelas de autoria de Janete Clair, como Selva de Pedra, Fogo Sobre Terra , O Astro e "Eu Prometo", mas também brilhou em outras como "Verão Vermelho", "Assim na Terra Como no Céu", "Gabriela" e "Os Ossos do Barão".
Posou nua para revista Playboy em janeiro de 1982, num ensaio secundário. Foi casada por 17 anos com Paulo José, com quem teve três filhas: Isabel ou Bel Kutner, que também é atriz, Ana, que também se aventurou na carreira e Clara.
Descobriu o câncer, inicialmente no seio, em 1986, mas não deixou de trabalhar, mesmo em tratamento. Já com a doença, viajou para a União Soviética e participou de um documentário sobre o país e os primeiros passos da Perestroika; escreveu um livro, publicado em 1988, um pouco antes da sua morte, sobre sua vida e a luta contra o câncer, chamado "Dina Sfat- Palmas prá que te Quero", junto com a jornalista Mara Caballero e fez a novela "Bebê a Bordo", seu último trabalho na TV.
Seu último filme foi "O Judeu" que só estreou em circuito depois da morte da atriz.
Dina Sfat morreu em 20 de março de 1989, aos 50 anos de idade depois de lutar alguns anos contra o câncer de mama.
Carreira
Na televisão
- Telenovelas
- 1988 - Bebê a Bordo .... Laura
- 1983 - Eu Prometo .... Darlene
- 1979 - Os Gigantes .... Paloma
- 1978 - O Astro .... Amanda
- 1976 - Saramandaia .... Risoleta
- 1975 - Gabriela .... Zarolha
- 1974 - Fogo Sobre Terra .... Chica Martins/Anréia
- 1973 - Os Ossos do Barão .... Isabel
- 1972 - Selva de Pedra .... Fernanda
- 1971 - O Homem que Deve Morrer .... Vanda Vidal
- 1970 - Assim na Terra Como no Céu .... Heloísa (Helô)
- 1970 - Verão Vermelho .... Adriana
- 1969 - Os Acorrentados .... Isabel (Rede Record)
- 1967 - A Intrusa .... Helen / Patrícia (TV Tupi)
- 1967 - Os Fantoches .... Laura (TV Excelsior)
- 1966 - Ciúme .... Maria Luísa (TV Tupi)
- 1966 - O Amor Tem Cara de Mulher...Maria Luisa (TV Tupi)
- Minisséries
- 1984 - Rabo-de-Saia .... Eleuzina
- 1982 - Avenida Paulista .... Paula
- Séries
- 1980 - Malu Mulher - episódio A trambiqueira
- 1978 - O caminho das pedras verdes (Caso especial)
- 1976 - Quem era Shirley Temple? (Caso especial)
- 1972 - As praias desertas (Caso especial)
- 1971 - A pérola (Caso especial)
No cinema
- O Judeu (1988, lançado em 1996)
- Fábula de la Bella Palomera (1988)
- Das Tripas Coração (1982)
- O Homem do Pau-Brasil (1982)
- Tensão no Rio (1982)
- Álbum de Família (1981)
- Eros, o Deus do Amor (1981)
- Tati, A Garota (1973)
- O Barão Otelo no Barato dos Bilhões (1971)
- O Capitão Bandeira contra o Doutor Moura Brazil (1971)
- A Culpa (1971)
- Os Deuses e os Mortos (1970)
- Jardim de Guerra (1970)
- Perdidos e Malditos (1970)
- Macunaíma (1969)
- Edu, Coração de Ouro (1968)
- A Vida Provisória (1968)
- O Corpo Ardente (1966)
- Três Histórias de Amor (1966)
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