HOJE A FLORESTA ESTA EM FESTA.
INICIA MAIS UM FESTIVAL EM PARINTINS E O DUELO MARAVILHOSO E ARREPIANTE ENTRE OS BOIS, O DA ELITE, CAPRICHOSO E O BOI DO POVÃO, O NOSSO BOI VERMELHO GARANTIDO.
INFELIZMENTE, PERDEMOS PARA O CONTRÁRIO AZUL AS 02 ÚLTIMAS EDIÇOES DO FESTIVAL FOLCLÓRICO QUE DIVIDE AQUELA PEQUENA CIDADE DO INTERIOR MANAUARA E VIZINHA A NOSSA SANTARÉM, MAIS EM 2009, COM CERTEZA SERÁ GARANTIDA!!!
AVANTE BOI VERMELHO, QUE PERDENDO OU GANHANDO VOCÊ É SEMPRE O MELHOR.
http://www.youtube.com/watch?v=Pvq0gS4mohE
http://www.youtube.com/watch?v=1osZLabb4lo&feature=related
PARA ARREPIAR MAIS AINDA OS CORAÇÕES VERMELHOS, O HINO E CLÁSSICO VERMELHO COM FAFÁ DE BELÉM AO VIVO, É PRA CHORAR, RIR E SE EMOCIONAR, LITERALMENTE A PELE ARREPIAR COM O VERMELHO MARAVILHOSO!!! GARANTIDO ETERNAMENTE!!! GUENTA CORAÇÃO!!!
http://www.youtube.com/watch?v=2ccuuPASJxU
CONHEÇAM UM POUCO DE NOSSA LINDA, GLORIOSA E VITORIOSA VITÓRIA, VALE A PENA OU NÃO SER GARANTIDO? FALA SÉRIO!!!
Fundação12 de Junho de 1913 (96 anos)
CoresVermelho e Branco
SímboloCoração
BairroBaixa do São José
Presidente
Comissão de artes
ApresentadorIsrael Paulaim
Levantador de toadasDavid Assayag
Amo do BoiTony Medeiros
Pajé
André Nascimento
Cunhã-poranga
Tatiane Barros
Sinhazinha da Fazenda
Ana Paula Ianuzzi
Porta-Estandarte
Patrícia de Góes
Rainha do Folclore
Peara
Tema para 2009
Emoção
O Boi Garantido é uma das duas agremiações folclóricas que competem anualmente no Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas.
História
“
Acorda morena bela vem ver, o meu boi serenando no terreiro, é assim mesmo que ele faz lá na fazenda, quando ele avista o vaqueiro.
”
—Lindolfo Monteverde.
Lindolfo Monteverde
Lindolfo Monteverde, fundador do Boi Garantido.
No final do século XIX e início do século XX, a Amazônia recebeu um grande fluxo imigratório de nordestinos devido às constantes secas nesta região. Os imigrantes também eram atraídos devido ao apogeu do ciclo da borracha. Dentre esses, um grande número de Maranhenses chegou à região trazendo o costume das brincadeiras de Boi. Um de seus descendentes, Lindolfo Monteverde, nasceu em Parintins em 1902 e cresceu em admirando os folguedos que havia na cidade.
Em 1913[1], aos 11 anos de idade, decidiu criar seu próprio Boizinho de Curuatá com o qual brincava com crianças de sua idade - um chamado boi-mirim, que até hoje é muito comum no Norte e Nordeste do Brasil. Em 1920[2], devido a uma grave doença, fez uma promessa a São João Batista: se ficasse curado, iria realizar anualmente uma ladainha e uma festa de Boi em sua homenagem. Lindolfo foi atendido em seu pedido e cumpriu sua promessa. Contam os mais antigos que a apresentação começou com a ladainha e depois houve distribuição de Aluá, bolo de macaxeira, tacacá e, no final, muito forró. Lindolfo ainda batizou seu filho mais velho de João Batista Monteverde, em homenagem ao Santo Querido. A partir de então, todos os anos os torcedores do Boi se reúnem na noite de 24 de junho para rezar a ladainha e festejar São João Batista e, em seguida, saem pelas ruas da cidade, dançando em frente às casas que tiverem fogueiras acesas.
Contam que Lindolfo Monteverde era um cantador e repentista que causava admiração em quem o ouvia cantar, por causa do timbre de voz que dominava os terreiros e era ouvido à distância, sem utilizar nenhum tipo de aparelho sonoro mecânico. Lindolfo também incomodava os torcedores do Contrário com sua firmeza de voz e a inteligência dos desafios que criava. Até hoje, é considerado o melhor compositor de toadas que o boi-bumbá de Parintins registrou.
Família Faria
A Família Faria foi a principal colaboradora do Boi Garantido em uma época que os bois ainda não recebiam apoio financeiro, seja de empresas privadas ou governos, e eram rotulados como uma festa popular para pessoas de classe baixa. Com o suporte da loja ‘Jotapê’, de José Pedro Faria, seus filhos Zezinho e Paulinho Faria comandaram o Boi por cerca de duas décadas (mais especificamente dos últimos anos de Lindolfo á frente do Garantido, no início da década de 70, até a chegada de investimento externo, nos anos 90). Essa é considerada, até hoje, a época mais vitoriosa do Boi Garantido quando também foi conquistado o único pentacampeonato da história do Festival Folclórico até hoje, de 1980 a 1984. A matriarca da família, Dona Maria Ângela Faria, é conhecida como Madrinha do Boi e é homenageada todos os anos durante a festa da Alvorada do Boi com os brincantes passando em frente à sua casa.
Dona Maria Ângela no quintal de sua casa.
Maria Ângela Faria vive numa bela casa vermelha às margens do Rio Amazonas há mais de 60 anos. A veterana de 84 anos largou aos 24 a confortável vida em Belém do Pará para acompanhar o marido, Seu José Pedro Faria (Popularmente conhecido na cidade como 'Jotapê') que por conta dos negócios ligados à borracha, havia sido transferido para a pequena cidade de Parintins. No interior da Amazônia, em meio à solidão e à saudade da família, Maria começou a ceder o espaço de seu quintal para brincadeiras de um boi-bumbá branco, que levava um coração na testa. E foi paixão à primeira vista: a devoção pelo Boi Garantido, que já dura 50 anos, fez com que a ribeirinha “vermelhasse” sua vida por completo.
A casa de Maria Ângela se destaca pela onipresença do vermelho: desde a fachada até a cama, as paredes, o conjunto de chá, o fogão a lenha, o sofá e até as hélices do ventilador ganharam o tom encarnado do seu Boi de coração. Porém, a parte da casa que mais chama a atenção dos milhares de visitantes que entram e saem, sem dúvida, é a piscina. A história repetida pelo povo amazônida é de que a veterana estava cansada de ver a água azul – cor do Boi Contrário – e, por isto, numa atitude radical, mandou pintar tudo de vermelho. Um fato não menos curioso porém muito mais histórico que também envolve Dona 'Mariangela' é de que, apesar de sempre ter tido as cores encarnado e branco, o coração na testa do boi nem sempre foi vermelho. A cor do coração costumava ser preta até meados dos anos 60 quando Dona Maria Ângela Faria deu a idéia deste ser pintado de vermelho. Idéia que foi prontamente executada pelo artista Jair Mendes.
Localização
O Garantido surgiu na antiga estrada Terra Santa, hoje Av. Lindolfo Monteverde, na tradicional Baixa do São José. Atualmente, um complexo arquitetônico da antiga Fabriljuta, localizado no km 1 da Rodovia Odovaldo Novo, adquirido pela agremiação, abriga toda a estrutura de galpões, a diretoria e demais coordenadorias que fazem parte da administração do boi que, hoje, é a brincadeira mais séria dos habitantes de Parintins, a Ilha do Boi-bumbá.
Símbolo
Desde a sua criação, o Garantido se apresenta com um coração na testa, e suas cores, vermelha e branca, foram adotadas pela torcida. A cor do coração na testa do boi costumava ser preta até meados dos anos 60, quando Dona Maria Ângela Faria, até hoje conhecida como madrinha do Boi, deu a idéia deste ser pintado de vermelho. Idéia que foi prontamente executada pelo artista Jair Mendes.
O primeiro rival
As pessoas mais antigas do Boi Garantido afirmam que o primeiro grande rival foi o Boi Galante. Lindolfo compôs essa toada de desafio:
Boi Garantido ouviu
Estavam falando em Deus
Escutou na terra e olhou pra adiante
Olha Boi Galante o teu Deus sou eu[2]
Há versões de vários historiadores que afirmam que o Contrário surgiu de uma dissensão do Boi Galante, por volta de 1925 ou 1929[3] .
Origem do nome
O nome Garantido surgiu do próprio criador, Lindolfo Monteverde, que em suas toadas sempre lembrava aos torcedores do Contrario que seu bumbá sempre saía inteiro dos confrontos de ruas que, na época, eram rotineiros. Dizia Lindolfo que, nas “brigas” com os "contrários", a cabeça de seu boi nunca quebrava ou ficava avariada, “isso era garantido”[4].
O primeiro festival
A brincadeira foi evoluindo e, em 1965[4], aconteceu o primeiro Festival Folclórico de Parintins, mas não houve participação dos bumbás. A primeira disputa veio no segundo Festival, quando o Garantido enfrentou o Contrário. Em 42 festivais, o Garantido conquistou 26 títulos e é o único que chegou a ser pentacampeão da disputa, nos anos 80. O primeiro empate da história do evento aconteceu no ano de 2000.
Apelidos
Em sua história, lhe foram atribuídos vários slogans carinhosos, como: “Boi da Promessa”, “Boi do Coração”, “Brinquedo de São João”, “Boi do Povão” e outros. O mais popular é “Brinquedo de São João”, de autoria de Lindolfo Monteverde para homenagear o santo a quem se apegou para curar a doença que o ameaçava quando servia o exército. Os dirigentes preservam até os dias atuais este slogan como forma de reconhecimento a Lindolfo, o fundador do boi.
Campeonatos
O Boi Garantido é o que mais coleciona vitórias em toda a história do Festival Folclórico de Parintins. O único, inclusive, a ganhar cinco vezes consecutivas, sob a presidência de Zezinho Faria entre os anos de 1980 à 1984. Desde 1966, ano do primeiro Festival, até 2007, foram 42 Festivais, entre os quais, 26 vencidos pelo Boi do Povão (incluindo um empate no ano de 2000)[4].
O Garantido também foi o primeio campeão na então nova arena do Bumbódromo, em 1988, vencendo também o "tira-teima" no ano seguinte.
Títulos: 26 vezes (1966, 1967, 1968, 1970, 1971, 1973, 1975, 1978, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1986, 1988, 1989, 1991, 1993, 1997, 1999, 2000 (empate), 2001, 2002, 2004, 2005 e 2006).
Toadas
Catedral de Nossa Senhora do Carmo, no final da Alvorada do Boi.
Entre os principais compositores do Garantido, estão: o próprio Lindolfo Monteverde, Mestre Ambrósio, Vavazinho, Braulino Lima, Emerson Maia, Chico da Silva, Tadeu Garcia, Paulindo du Sagrado, Geandro Pantoja e Demétrius Haidos.
Em 1991, o então compositor do Contrário, Chico da Silva, resolveu, a pedido de Paulinho Faria, fazer toadas também para o Garantido. Quando a toada Boi do Carmo começou a ser divulgada, causou indignação nos torcedores do Contrário. A toada fazia uma inédita homenagem à Padroeira de Parintins, Nossa Senhora do Carmo. O Contrário encomendou a Chico da Silva uma toada que pudesse fazer frente a Boi do Carmo, e então Chico da Silva compôs Missionário da Luz, em homenagem ao curandeiro Waldir Viana. Entretanto, era visível a superioridade de Boi do Carmo.
Naquele ano, o Contrário dispunha de mais dinheiro em caixa que o do Garantido e, por isso, era considerado o favorito. Seus torcedores chegaram a dizer que ganhariam do Garantido " com Santa e tudo". O Garantido abriu a noite do primeiro dia do Festival com uma apresentação modesta. Durante a apresentação do Contrário, formou-se um tempo de chuva em Parintins, que transformou-se forte temporal, destruindo as alegorias do Caprichoso, que não teve tempo de se recuperar para os dois dias seguintes. O Boi Garantido foi sagrado campeão[2].
Em 1993, foi gravada a toada Tic-tic-tac, que se tornaria sucesso internacional em 1997 com o Grupo Carrapicho. A toada foi composta por Braulino Lima e fazia parte da temática do Garantido em 1993, "Rio Amazonas, este rio é minha vida". Uma curiosidade, é que a expressão "Tic-tic-tac" se refere ao som das caixinhas de guerra, que, junto com o tambor, são a essência do ritmo do boi-bumbá. Em 1996, um produtor francês ouviu a toada na versão do Grupo Carrapicho e decidiu lançá-la na França. O sucesso foi tão grande que a toada se tornou hit do verão europeu e rapidamente conquistou o Brasil.
Em 1996, o compositor Chico da Silva compôs a toada Vermelho. Durante a gravação do CD, Chico se desentendeu com a diretoria do Garantido e decidiu retirar sua toada da lista de seleção. Porém, antes mesmo de ser executada nas rádios, a toada já era conhecida de cor por toda a população amazonense; o sucesso veio tão somente de sua execução nos ensaios. A diretoria entrou em acordo com Chico e a toada foi gravada em CD. As cantoras Márcia Ferreira e Fafá de Belém decidiram gravar novas versões da toada, que se tornou sucesso nacional em 1997. De acordo com a Folha de São Paulo, foi a música mais executada nas rádios do Brasil naquele ano.
Festas Tradicionais
O Amanhecer vem chegando e Alvorada segue rumo à Catedral.
Alvorada do Boi
É uma festa que acontece na madrugada do dia primeiro de maio. Lindolfo criou esta festa para marcar o início dos ensaios do Boi. Na noite de 30 de abril, os foliões se reúnem no curral pra cantar e dançar. Na madrugada, o Boi Garantido reúne-se à batucada em frente do curral e sai em passeata pelas ruas da cidade, passando tradicionalmente pela casa de dona Maria Ângela Faria, até chegar à Catedral de Parintins. A festa continua mesmo após o alvorecer, daí a origem do nome. Nos últimos anos o sucesso da Alvorada se tornou tão grande que já vêm sendo organizadas várias excursões de turistas para Parintins a fim de participarem da festa.
Passeata de Santo Antônio. Onde tem fogueira o Boi pára, dança e entrega uma rosa vermelha à dona da casa.
Santo Antônio
É outra passeata do Boi que acontece no dia 12 de junho, véspera de Santo Antônio. Repete um costume do Bumba-meu-Boi do Maranhão de festejar Santo Antônio na véspera, começando com uma ladainha. A reza da ladainha é feita no curral da Baixa do São José, na casa da família Monteverde. É posta uma mesa enfeitada com flores e velas com a imagem do Santo. Termina a ladainha, acontece outra passeata no mesmo estilo da Alvorada, com o Boi e a batucada à frente, e os foliões atrás. Nas casas que possuem fogueiras, o Boi pára e entrega uma rosa à dona da casa. De acordo com o historiador Sérgio Ivan Braga[2], nos dias 12 e 13 de junho, Lindolfo arrecadava dinheiro dos simpatizantes para a festa principal, que é a festa de São João Batista.
Mesa preparada para a ladainha de São João Batista. Ao lado, o filho de Lindolfo, João Batista Monteverde.
São João
É a festa de cumprimento da promessa. É semelhante à festa de Santo Antônio, porém ocorre no dia 24 de junho, o mesmo dia dedicado ao Santo pela Igreja Católica. Também ocorre a ladainha no curral da Baixa do São José e a passeata até a Catedral, com o Boi parando em frente às casas com fogueiras. A mesa é enfeitada com quatro velas e rosas vermelhas e brancas. A imagem de São João Batista adulto é colocada no centro da mesa, com suas fitas vermelhas e verdes, e no fundo é colocado o quadro da Sagrada Família. Após a morte de Lindolfo, seu filho, João Batista Monteverde passou a ser o anfitrião da cerimônia.
Itens que concorrem no Festival
Apresentador e Levantador de Toadas
Paulinho Faria apresentou o Garantido por 26 anos.
A ópera do Boi possui um apresentador oficial, que comanda todo o espetáculo. Paulinho Faria foi o primeiro apresentador do boi Garantido, aos 15 anos, ocupando este posto por 26 anos. O atual apresentador é Israel Paulaim, que estreou em 2002.
Levantador de Toadas
O levantador de toadas faz a trilha sonora e mobiliza sua torcida. O atual levantador de toadas do Boi Garantido é o cantor David Assayag, dotado de uma potente voz.
Batucada do Garantido
A batucada é o conjunto de ritmistas que toca durante as 2 horas e meia de apresentação. Dispõe de cerca de 400 ritmistas, os quais tocam os seguintes instrumentos: 200 surdos, 100 caixinhas de guerra, repiques, rocares, espantacão e palminhas. O grande comandante da Batucada é chamado no Garantido de Peara, que quer dizer "líder". O atual peara é Clemilton Pinto. Os batuqueiros da baixa são também chamados de Camisas Encarnadas.
Amo do Boi
No auto do boi original, o Amo do Boi é o dono do Boi e da fazenda, é quem fica triste com a morte de seu Boi querido, manda prender Pai Francisco e Catirina - assassinos do boi - e chama o pajé para ressuscitá-lo. Em Parintins, o Amo do Boi tem a importante função de tirar versos, alguns de exaltação ao Boi e à torcida, outros que se referem à temática que o Boi apresenta naquele ano e outros que desafiam o rival. O primeiro "Amo" do Boi Garantido foi Lindolfo Monteverde, que tirava o seguinte verso: Se eu pegar o Boi Contrário, esfolo igual jacaré, tiro toda carne fora e deixo a caveira em pé. Após a morte de Lindolfo, em 1979, seu filho, João Batista Monteverde, assumiu o posto. Em 1996, o Amo passou a ser Tony Medeiros que, por três ocasiões, foi substituído por Emerson Maia e Edílson Santana, porém continua no posto ininterruptamente desde 2003.
Sinhazinha da Fazenda
É a filha do dono da fazenda. Representa a cultura branca-européia no Boi. Geralmente vem com vestido rendado, sombrinha e leque. Além de dançar, costuma acariciar o Boi e dar-lhe sal. Em 2008, houve a estréia de Ana Paula Ianuzzi no papel.
Galera vermelha e branca na arquibancada do bumbódromo.
Galera Vermelha e Branca
As chamadas "galeras" são as partes laterais do bumbódromo, onde ficam as arquibancadas gratuitas. Geralmente, no dia do Festival, os portões são abertos às 16 hs e os torcedores ficam aguardando até o início das apresentações, às 20hs.
A "galera vermelha e branca" é composta predominantemente por torcedores de Parintins, Manaus e Santarém, além de apaixonados vindos de todas as partes do Brasil. Desde o ano 2000 não perde para a galera do Contrário.
Durante a apresentação do Boi, a galera executa várias coreografias, exibe adereços manuais e canta intensamente as toadas de seu Boi. O grupo responsável por organizar a galera é o Comando Garantido, composto por integrantes de Manaus e de Parintins.
Lenda Amazônica "Anhangá", primeira noite de 2008.
Lendas Amazônicas
É a dramatização de alguma lenda popular da Amazônia. Geralmente são utilizadas grandes alegorias, coreografia e uma toada específica para a encenação. Dentre as lendas encenadas, se destacam o Mapinguari (1997), Nhongoróm (2005), Maricá o Macaco Gigante (2001) e Anhangá (2008). Em 2007, durante a lenda Jacurutu, o artista Teco Mendes fez as árvores andarem na arena, efeito semelhante ao filme O Senhor dos Anéis, as Duas Torres.
Figuras Típicas Regionais
É uma dramatização de personagens reais da Amazônia, como juteiros, farinheiros, comerciantes do regatão, romeiros de procissões diversas, seringueiros etc. Em geral, este item é apresentado com uma alegoria e diversos figurantes, enquanto uma toada específica para o momento é executada. Um dos momentos marcantes foi a encenação da figura típica "Romaria das Águas", em 2000 na qual os fiéis de São Pedro fazem uma procissão em seus barcos. Outro momento inesquecível do Boi Garantido foi quando, em 2004, apresentou a Figura Típica Pescadoras de Doações, que falava sobre as crianças que ficam nas canoas esperando os passageiros dos barcos de linha jogar comida e roupa para os ribeirinhos no Estreito de Breves, no Pará.
Ritual Indígena Deuses Canibais, primeira noite 2005.
Ritual Indígena
É uma dramatização de um ritual praticado em alguma tribo indígena da Amazônia. Em geral é o ponto alto do espetáculo e é apresentado no final. Grandes alegorias e feitos especiais são usados. Destacam-se os rituais Watiamã, Ritual da Tucandeira (2000), Apinaié, Homens Morcegos(2001), Xicrim, a Nação que veio do céu (2002), Deuses Canibais, Ritual Waraueté (2005), Xamãs Yekuana (2005) e Zuruahá, o Povo do Veneno (2007).
Porta Estandarte, Rainha do Folclore e Cunhã-Poranga
São três ítens femininos, cada uma com sua função. A Porta-Estandarte é responsável por trazer o estandarte com o tema do Boi. A Rainha do Folclore geralmente se apresenta durante o momento das figuras típicas regionais e representa a cultura popular cabocla. A Cunhã-poranga representa a beleza indígena; seu nome significa "mulher bonita".
Tribos
Dezenas de Tribos masculinas e femininas, com suas cores vibrantes, compõem um cenário tribal que executa coreografias. Os Tuxauas Luxo e Originalidade são um dos destaques.
SEURB Ananindeua Promove Limpeza Pública
Há 24 minutos
Nenhum comentário:
Postar um comentário