terça-feira, 21 de junho de 2011

Entrevista com Nilmario Miranda (Via Portal PT).

Nilmário Miranda – presidente da Fundação Perseu Abramo.







Qual o balanço que você faz da parceria PT e Fundação Perseu Abramo?


Nilmário Miranda: Tem sido muito boa, nós temos corrido o Brasil fazendo ciclos de debates, temos trabalhado também na Escola Nacional de Formação de maneira muito unificada. Temos trabalhado também com a comunicação da Fundação e do PT, para potencializar e a visita do Rui Falcão aqui hoje teve esse significado, de colocar novas demandas, novas tarefas para a Fundação, para avançar nessa parceria.






Existem novos projetos que vocês estão querendo fazer nessa parceria Perseu Abramo e PT?


Nilmário: Têm no plano internacional, por exemplo, nós vamos fazer agora uma reunião com os governos progressistas. Mas nós queremos fazer também, um seminário da esquerda européia, que está em crise perdendo posições. O que provavelmente uma parte dela fez no governo, políticas que ofenderam os trabalhadores. Com as experiências da América Latina, que quando a esquerda chega aos governos fazem políticas de esquerda. E aqui tem crescido agora com o Peru e praticamente a enorme maioria dos países da América Latina são governados por esquerda ou partidos progressistas. E nós queremos discutir e refletir mais sobre isso. É um exemplo do que nós podemos fazer. O presidente colocou algumas ideias para serem amadurecidas, por exemplo, voltar a ter um grupo de conjuntura. E também tarefas ligadas às eleições de 2012, como produzir manuais e cursos para candidatos, resgatar o Modo Petista de governar. Temos muita parceria pela frente.






Ao longo dessa parceria que já vem de anos, você destaca algumas que realmente se destacaram?


Nilmario: As fundações foram o grande momento do desenvolvimento político do país. Os partidos têm uma agenda eleitoral, por exemplo, que de dois em dois anos tem de disputar. E tem que ter um espaço de reflexão, de produção de ideias, de investigações teóricas, de sistematização de experiências, de projetar para o futuro. Por exemplo, o que nós fizemos no ano passado, foram oficinas para ver todas as mudanças que houve no governo. Foram tão grandes e tão profundas que ainda não estão teorizadas. Nós fizemos muitas oficinas do PT, com gente do governo e a Fundação, e o resultado foram doze livros que tem esse princípio de reflexão.










Rui Falcão – Presidente do PT






A Fundação é um braço PT, como está sendo mantida essa parceria, e quais as principais parcerias que o senhor destaca nessa história?


Rui Falcão: A Fundação têm tido uma importância capital na vida do PT. Não só ela ajuda na reflexão da conjuntura imediata, mas produz também obras literárias, trabalhos de sobre o futuro do país, captação das experiências exitosas de nossas prefeituras. Dimensionou em escala nacional a força do Modo Petista de governar, enfim é uma entidade de pensamento, de ação concreta na conjuntura. Mantém também a revista Teoria e Debate, que vai completar agora 25 anos, inclusive passa a ter uma edição eletrônica e produções impressas periódicas. A Fundação está se adaptando aos novos tempos com as redes sociais, como o Twitter e o Facebook. E vai ter ainda uma comunicação integrada fazendo interface com o PT e seus diretórios.






Têm surgido nessa parceira novos projetos?


Rui Falcão: Sim, nós estamos numa fase agora, inclusive na próxima reunião da Executiva, de fazer um balanço desse período da Fundação, e ver as novas demandas que surgem. Quando eu digo fazer um balanço, não é um balanço financeiro, uma prestação de contas financeiras, mas sim a Fundação apresentar seus trabalhos, e a direção do PT, nessa avaliação conjunta propor outros caminhos, e ouvir mais a Fundação para interagirmos também.






E a Escola de Formação Política, como está o andamento do projeto?


Rui Falcão: É uma experiência exitosa, há propostas agora inclusive de estender esse processo de formação, fazer a preparação para a disputa eleitoral, estendendo essa formação para candidatos a prefeitos, a gestores e a dirigentes regionais. Para que nossa participação eleitoral seja capaz de captar toda essa riqueza de projetos, de propostas e de programas que o PT e a Fundação produziram ao longo desses anos.






O senhor gostaria de acrescentar mais alguma coisa?


Rui Falcão: Nós vamos no dia 29 agora, fazer uma reunião que estará na pauta da executiva essa reflexão, esse balanço das atividades da Fundação para que a gente possa a partir daí traçar novas perspectiva e dar seguimento a esse trabalho que é feito lado a lado, cada um no seu nível entre a Fundação e o Partido dos Trabalhadores. (Ricardo Weg – Portal do PT)

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